segunda-feira, 23 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
noite noturna
toco o vadio violão vil
em meio à brisa noturna
dou uma grosseira golada
nas melodias nuas e cruas
ligo a tela azul da tv
nada no mundo me interessa
desligou a tela azul da tv
com minuciosa pressa
tento o domínio dormir
mas o sono nervoso não vem
os carneirinhos ficam
num tenebroso vai e vem
minha corretiva cerca
não existe?!
foi feita
sobre lama fresca
vejo a luz, janela iluminar;
a do luar, lerdo, lamber;
as estrelas e depois...
adormecer
em meio à brisa noturna
dou uma grosseira golada
nas melodias nuas e cruas
ligo a tela azul da tv
nada no mundo me interessa
desligou a tela azul da tv
com minuciosa pressa
tento o domínio dormir
mas o sono nervoso não vem
os carneirinhos ficam
num tenebroso vai e vem
minha corretiva cerca
não existe?!
foi feita
sobre lama fresca
vejo a luz, janela iluminar;
a do luar, lerdo, lamber;
as estrelas e depois...
adormecer
D.Pessoa
quinta-feira, 12 de junho de 2008
oração das encalhadas
"São Baltazar, eu quero casar.
São Benedito, com um cara bonito.
São Benevolente, que seja decente.
São Luiz, que me faça feliz.
São Manoel, que seja fiel.
São Edmundo, que não seja de todo mundo.
São Tiago, que não seja viado.
São Irineu, que ele seja só meu.
São Virtuoso, que ele seja gostoso.
São Raimundo, que não seja vagabundo.
São Benjamim, que ele goste de mim.
São Vicente, que ele seja quente.
Santa Guiomar, que ele saiba me amar.
São Pedro, que ele me ame sem medo.
São Gabriel, que ele seja doce como mel.
São Simão, que ele não seja um bundão.
São Malaquias, que ele me ame todos os dias.
Santo Agostinho, que ele faça direitinho.
São José, que " ele " esteja sempre de pé.
São Nicolau, que seja grande o seu... coração! "
Comentário: Essa é velha mais, é bacana!!!! neh?!
lama - luxúria
"Não, não dá mais tantas voltas não
se chicoteia assim por qualquer perdão
todo esse teatro não impressiona
por maior que seja sua recompensa"
Não se importe tanto assim
com sua imagem decadente enfim
nada adianta depois se lamentar
por maior que seja sua displiscência
Volta ou vai embora meu amor
sem ameaças ensaiadas na frente do espelho
o caminho mais fácil
nem sempre é melhor que da dor
Dê uma chance pra vida te mostrar
um jeito menos doloroso de se despedir
não seja assim tão dura com as palavras
lave bem suas mãos antes de se decidir
tira essa lama das botas
antes de me dar as costas"
se chicoteia assim por qualquer perdão
todo esse teatro não impressiona
por maior que seja sua recompensa"
Não se importe tanto assim
com sua imagem decadente enfim
nada adianta depois se lamentar
por maior que seja sua displiscência
Volta ou vai embora meu amor
sem ameaças ensaiadas na frente do espelho
o caminho mais fácil
nem sempre é melhor que da dor
Dê uma chance pra vida te mostrar
um jeito menos doloroso de se despedir
não seja assim tão dura com as palavras
lave bem suas mãos antes de se decidir
tira essa lama das botas
antes de me dar as costas"
Comentário: Luxúria é uma banda brasileira formada na cidade de Jacareí.
Os integrantes Meg Stock e Luciano Dragão se conheceram em Jacareí interior de São Paulo,Dragão chamou Meg para participar de uma banda que ele estava montando(Boneca Inflável), que conseguiu um maior destaque após abrir um show da cantora Pitty. . A banda mudou seu nome para Luxúria e começou a figurar nos maiores festivais do país, como o MADA, em Natal, o Porão do Rock, em Brasília, Go Music, em Goiânia, o Ceará Music em Fortaleza, entre tantos outros, a banda ainda abriu 3 dos 4 shows da banda Evanescence 2007. A banda fez parte da trilha sonora da novela teen Malhação com as músicas Lama e Ódio.
segue a abaixo o link do vídeo clip da banda:
vale a pena uma visita.
=D
quarta-feira, 11 de junho de 2008
sábado, 7 de junho de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
eu vô bebe p/ esquece meus poblemas.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
poesia todo dia
Poesia não é feita só para ler.
É para pensar, criar, inventar, brincar, aprender!
Convite - José Paulo Paes
Poesia é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que bola, papagaio, pião
de tanto brincar se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
A poesia não é muito “levado” a sério por um grande número de pessoas. Até mesmo na área da educação, onde muitas vezes não vemos nas escolas incentivos para a leitura de poesia e demais, com crianças recém chegadas. È necessário que desde o primeiro contato, a escola, através de projetos, brincadeira e etc, mostre para seus alunos o extenso universo poético e às infinitas possibilidades da palavra. E essa falta de contado das crianças com o meio poético ocorre pelo fato de muitos adultos acharem que a poesia é um recurso sofisticado demais para elas, em parte porque, na correria do cotidiano esquecemos da nossa própria... Poesia!
Mamar na leitura
Se chorar, dê de mamar;
Alimente, a sua semente;
Todo dia, poesia.
É para pensar, criar, inventar, brincar, aprender!
Convite - José Paulo Paes
Poesia é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que bola, papagaio, pião
de tanto brincar se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
A poesia não é muito “levado” a sério por um grande número de pessoas. Até mesmo na área da educação, onde muitas vezes não vemos nas escolas incentivos para a leitura de poesia e demais, com crianças recém chegadas. È necessário que desde o primeiro contato, a escola, através de projetos, brincadeira e etc, mostre para seus alunos o extenso universo poético e às infinitas possibilidades da palavra. E essa falta de contado das crianças com o meio poético ocorre pelo fato de muitos adultos acharem que a poesia é um recurso sofisticado demais para elas, em parte porque, na correria do cotidiano esquecemos da nossa própria... Poesia!
Mamar na leitura
Se chorar, dê de mamar;
Alimente, a sua semente;
Todo dia, poesia.
D. Pessoa
face fácil
Dos cabelos te dou moradia
Na inexistente canção
No trato do prato de todo dia
Nos olhos vejo sua versão
Na inexistente canção?
Traduzida pelos fatos fúteis
Na melodia do sim e do não
Delicada em nossa união
No trato do prato de todo dia?
Fingindo não ter...
A verdadeira face oculta
Da máscara macia ao derreter.
D. Pessoa
Na inexistente canção
No trato do prato de todo dia
Nos olhos vejo sua versão
Na inexistente canção?
Traduzida pelos fatos fúteis
Na melodia do sim e do não
Delicada em nossa união
No trato do prato de todo dia?
Fingindo não ter...
A verdadeira face oculta
Da máscara macia ao derreter.
D. Pessoa
nada de mim
Nas palavras suas soltas suaves
Passeio pelos verdes vesgos versos
Piso em ruídas ruínas rimas
Em iluminados instantes incertos
Passos curtos calmos cavados
Lendo, vejo a luz leitura do livro;
Permaneço enfim momentos mudos
A espera da esperança encontrar.
Caminho pelas palavras no ar
Mas prometo jogá-las no
mar mar mar
Passeio pelos verdes vesgos versos
Piso em ruídas ruínas rimas
Em iluminados instantes incertos
Passos curtos calmos cavados
Lendo, vejo a luz leitura do livro;
Permaneço enfim momentos mudos
A espera da esperança encontrar.
Caminho pelas palavras no ar
Mas prometo jogá-las no
mar mar mar
D.Pessoa
vozes duras
Tranqüilamente sonhos contigo
Vestidos em vestes nuas
Nossas vozes entrelaçadas
No silêncio do ar quadrado.
As almas enfim juntas
Libertam os sãos desejos
Assemelham enfim os talantes
Em longos e perdidos beijos
Os olhos não vêem e nem sabem
Onde se encontra o ventre
E permanecem entre
O procurar e não encontrar.
Vestidos em vestes nuas
Nossas vozes entrelaçadas
No silêncio do ar quadrado.
As almas enfim juntas
Libertam os sãos desejos
Assemelham enfim os talantes
Em longos e perdidos beijos
Os olhos não vêem e nem sabem
Onde se encontra o ventre
E permanecem entre
O procurar e não encontrar.
D. Pessoa
ilusão
Corri dos elefantes africanos
Com os barcos venezuelanos
Tropecei nos montes peruanos
Enquanto observava os indianos
Usei chapéu mexicano
Para me disfarçar das múmias
Deparei-me com cantores jamaicanos
Enquanto lixava as unhas
Lutei na guerra iraquiana
Vestida como uma gueixa
Ouvindo música indiana
Bebendo café com ameixa
Chorei lágrimas secas
Nas nuvens vi o mar
Li nas placas da cerca
Aonde posso chegar
Dancei a dança do ventre
Ao nascer
E permaneci entre...
O sonhar e o amanhecer.
D.PessoaCom os barcos venezuelanos
Tropecei nos montes peruanos
Enquanto observava os indianos
Usei chapéu mexicano
Para me disfarçar das múmias
Deparei-me com cantores jamaicanos
Enquanto lixava as unhas
Lutei na guerra iraquiana
Vestida como uma gueixa
Ouvindo música indiana
Bebendo café com ameixa
Chorei lágrimas secas
Nas nuvens vi o mar
Li nas placas da cerca
Aonde posso chegar
Dancei a dança do ventre
Ao nascer
E permaneci entre...
O sonhar e o amanhecer.
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