Era uma vez pequenas gotículas sobre finas linhas de um ser... vistas por um olho de um sábio...
domingo, 30 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
...família pessoa...
Hoje eu acordei..., que bom, se não eu estaria morta. A morte é algo engraçado, não é?!. As pessoas brincam com ela, falam dela, como se ela realmente fosse alguém. Mas, quando ela vem ninguém entendi, procuram soluções, desculpas, respostas e quando não encontram piram. Eu muitas vezes não vou mentir já desejei morte para muitas pessoas. E porque?. Por um leve momento de raiva, pois a raiva é a condutora de muitas fatalidades que vemos a todo o momento nos meios de comunicação. O fato é que se torcermos a tv uma enorme poça de sangue surgiria em baixo de nossos pés.
Talvez meu interesse pelo assunto seria diferente se eu não tivesse presenciado tantos momentos de dor de parentes que perderam parentes. Sempre pensei como seria perder um ante tão próximo, pois nunca havia presenciado nenhuma morte na família, na verdade desde que eu nasci nenhum parente meu faleceu. Ocorria até uma brincadeira que ninguém na nossa família se casa e nem morre. Isso era engraçado até dois tios meus faleceram em menos de três meses. Tia Lúcia e Tio Tarcisio faleceram no ano de 2007, um em janeiro logo após as festividades do ano novo e o outro em março, respectivamente. Lembrei-me das águas de março fechando o verão, que para nós seria lágrimas. O ano de 2007 foi muito corrosivo para a tão querida família Pessoa.
Não sei, a partir daí meu interesse pelo assunto tão fatídico sobressaiu minha mente. Sei que um dia eu vou morrer é fato, e o foda é não saber quanto tempo me resta. Se vou ter filhos e deixá-los órfãos, um viúvo tarado dizendo por ai que eu não prestava. Ai! Entenderam? É meio que situações como essas.
E desta forma cheguei a uma conclusão pretensiosa, não vou me casar (viúvos tarados, bêbedos, indigentes, segredos, fotos, fatos, privacidade, intimidade e etc...) e nem ter filhos (órfãos, madrastas, perigo, analfabetismo, dor, saudade, necessidade etc...) no máximo um cachorro daqueles bem grandes (pra botar medo mesmo), morar sozinha (hum! e sempre com muitas visitas rs) em uma casa pequena para evitar bagunça, com muitas prateleiras para meus muitos livros (espero que algum feito por mim).
Bom, mas enquanto isso não acontece, vou ficar aqui na minha, pensando no tão programado futuro, esperando o abraço fatal da morte e as lágrimas forçadas.
Talvez meu interesse pelo assunto seria diferente se eu não tivesse presenciado tantos momentos de dor de parentes que perderam parentes. Sempre pensei como seria perder um ante tão próximo, pois nunca havia presenciado nenhuma morte na família, na verdade desde que eu nasci nenhum parente meu faleceu. Ocorria até uma brincadeira que ninguém na nossa família se casa e nem morre. Isso era engraçado até dois tios meus faleceram em menos de três meses. Tia Lúcia e Tio Tarcisio faleceram no ano de 2007, um em janeiro logo após as festividades do ano novo e o outro em março, respectivamente. Lembrei-me das águas de março fechando o verão, que para nós seria lágrimas. O ano de 2007 foi muito corrosivo para a tão querida família Pessoa.
Não sei, a partir daí meu interesse pelo assunto tão fatídico sobressaiu minha mente. Sei que um dia eu vou morrer é fato, e o foda é não saber quanto tempo me resta. Se vou ter filhos e deixá-los órfãos, um viúvo tarado dizendo por ai que eu não prestava. Ai! Entenderam? É meio que situações como essas.
E desta forma cheguei a uma conclusão pretensiosa, não vou me casar (viúvos tarados, bêbedos, indigentes, segredos, fotos, fatos, privacidade, intimidade e etc...) e nem ter filhos (órfãos, madrastas, perigo, analfabetismo, dor, saudade, necessidade etc...) no máximo um cachorro daqueles bem grandes (pra botar medo mesmo), morar sozinha (hum! e sempre com muitas visitas rs) em uma casa pequena para evitar bagunça, com muitas prateleiras para meus muitos livros (espero que algum feito por mim).
Bom, mas enquanto isso não acontece, vou ficar aqui na minha, pensando no tão programado futuro, esperando o abraço fatal da morte e as lágrimas forçadas.
Por uma integrante pouco assídua (eu)
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